sábado, 16 de março de 2019

Qual é o seu limite?

"Houve um tempo em que tudo que fiz foi me odiar. Evitava me olhar, pois havia criado uma imagem horrível de mim mesma. Permiti que ditassem quem eu deveria ser.
Um grande equívoco! Quando me dei conta disso já nem sabia quem eu era. Foi preciso me redescobrir.
É um processo!
Fico horas indagando se me amo como deveria, porque amar requer perdão diário, e somos tão duros e críticos com nós mesmos.  
Parece até que precisamos esconder nossas fragilidades, para que ninguém saiba de nossas imperfeições. 
Engano! 
Eu, você, nós, não devemos fugir de quem realmente somos. O que nos torna interessantes e imprevisíveis é a diferença dentro da "igualdade".
Fugir de fato é um grande erro.
É como calçar 40 e insistir em comprar calçados tamanho 35. Não faz sentido algum, e uma hora seus pés estarão deformados. Se não pararmos de seguir moldes de outros, corremos o risco de perder nossa essência.  E por mais clichê que soe o tempo sempre é um bom remédio, faça uma reavaliação de modo profundo e sincero de como você têm se tratado.
Amor próprio não dá em árvore do dia pra noite, primeiro a gente cultiva. 
E por vezes esmagamos nossas levezas para proporcionar estabilidade à quem esta perdido, esquecendo-nos de nossos limites.
A propósito qual é o seu? 

Gabriela Souza

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